PRESA AO CONVENCIONAL
Na vida real,
Vivo enclausurada,
Num leito separado,
Solitária por escolha,
Pela total indiferença,
De quem ameaça com o olhar,
Que censura e culpa,
E o pouco que fala,
É somente para reclamar,
Me fuzilando com os olhos,
Uma tranca me protege,
Na minha porta um cadeado,
Das amarras, das migalhas,
Das torturas emocionais,
Vivo trancada,
De onde não saio,
Não vejo o sol,
Nem ando pelas ruas,
Escrevo o que já vi,
As lembranças que tenho,
Misturando fantasia e imaginação,
O meu mundo é virtual,
Nele viajo pelo espaço sideral,
Consequentemente passei a ser mutante,
Reflexos da ação me obrigam a reação,
Quase um extraterrestre,
Sou minha espaçonave,
Minha chave do portal humano,
Vivo isolada do mundo,
Em loucos devaneios,
Neste lugar posso interagir,
Me sentir gente,
Receber algum carinho,
Que passei a não receber na realidade,
Pois aqui, transcende o banal!...
Na vida real,
Vivo enclausurada,
Num leito separado,
Solitária por escolha,
Pela total indiferença,
De quem ameaça com o olhar,
Que censura e culpa,
E o pouco que fala,
É somente para reclamar,
Me fuzilando com os olhos,
Uma tranca me protege,
Na minha porta um cadeado,
Das amarras, das migalhas,
Das torturas emocionais,
Vivo trancada,
De onde não saio,
Não vejo o sol,
Nem ando pelas ruas,
Escrevo o que já vi,
As lembranças que tenho,
Misturando fantasia e imaginação,
O meu mundo é virtual,
Nele viajo pelo espaço sideral,
Consequentemente passei a ser mutante,
Reflexos da ação me obrigam a reação,
Quase um extraterrestre,
Sou minha espaçonave,
Minha chave do portal humano,
Vivo isolada do mundo,
Em loucos devaneios,
Neste lugar posso interagir,
Me sentir gente,
Receber algum carinho,
Que passei a não receber na realidade,
Pois aqui, transcende o banal!...