ESTRANHA
Quando o tempo passa a gente sente/
Que recente já aconteceu,/
não foi eu, nem você/
Quando morre uma esperança/
Que me acorda com desconfiança/
Como se o mundo fosse uma muralha/
Grito ao vento seu nome e ele vaia/
As árvores balançam/
como se nada entendesse/
De repente das minhas entranhas/
Solta um grito de amor de forma estranha/
Me dizendo que me ama/
Me abraço com força descomunal/
É verdade mas é anormal/
Eu me amar mais que a você/
Desculpe se só agora descobri/
É que eu havia me escondido de mim/
Como um espião se esconde do inimigo/
E só agora eu me descobri/
Quanto preciso de mim/
Antes presidiário do desejo dos outros/
Agora meu desejo sou eu /
Aí descobri o quanto você não me amou/
Foi quando me olhando com carinho/
Não vi em meu ente querido/
As marcas de seu amor/
Então pensei porque querer te sentir/
Se você nunca me fez feliz/
Porque me dar com vontade/
Se no universo do mim mesmo/
Você foi uma figura estranha/
Que só me roubou o medo/
Quando o tempo passa a gente sente/
Que recente já aconteceu,/
não foi eu, nem você/
Quando morre uma esperança/
Que me acorda com desconfiança/
Como se o mundo fosse uma muralha/
Grito ao vento seu nome e ele vaia/
As árvores balançam/
como se nada entendesse/
De repente das minhas entranhas/
Solta um grito de amor de forma estranha/
Me dizendo que me ama/
Me abraço com força descomunal/
É verdade mas é anormal/
Eu me amar mais que a você/
Desculpe se só agora descobri/
É que eu havia me escondido de mim/
Como um espião se esconde do inimigo/
E só agora eu me descobri/
Quanto preciso de mim/
Antes presidiário do desejo dos outros/
Agora meu desejo sou eu /
Aí descobri o quanto você não me amou/
Foi quando me olhando com carinho/
Não vi em meu ente querido/
As marcas de seu amor/
Então pensei porque querer te sentir/
Se você nunca me fez feliz/
Porque me dar com vontade/
Se no universo do mim mesmo/
Você foi uma figura estranha/
Que só me roubou o medo/