TER-TE

Roubar-te
preciosa vestal,
dos deuses
deste virtual
é minha missão
e com obsessão,
a perseguirei.

Não temas,
por minha vida.
Ela já está perdida
em teus encantos.
Sinto-me em cena,
como Páris
roubando Helena
de Menelau.
Pra depois perder tudo
Pra um cavalo de pau..

Ter-te
em meus braços
é recompensa suficiente.
Sentir-te ausente
que é atroz sofrimento.
levado a eternidade.
Inútil sentimento
desvirtuando a verdade,
a um passo da calamidade
de jamais ter-te.

Marco Orsi