ROTINEIRO
Ao meio dia fazem o sol quieto
As horas põem nele uma corda
É a brincadeira de prender a luz.
Nossa sombra cola reta em nós,
Não se respira, nem se transpira,
Espera-se cochilando, ou lendo.
Bela tarde a chama enfraquece,
Ela puxa o astro para a cama
Na caixa aberta do horizonte.