Feliz em Ver-te

Deixa-me saber ao menos
Quando reverdece a primavera
Ou termina o outono
Que pendura em seu rosto
Ternas uvas
Em cujo vinho viciei-me
Na embriaguez salgada
De uma lágrima feliz

Difícil é ver,
E não sonhar,
Com este lindo mar
Sem ondas;
Mas com pedras
E precipícios...
Náufrago de amor
Levado pelo canto da sereia
Doce maneira
De se vagar
E neste sonho mergulhar
Minha alma,
Em seu olhar.
kiko dos santos
Enviado por kiko dos santos em 04/01/2009
Reeditado em 03/02/2011
Código do texto: T1366641
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