SUBVERSÃO

Na subversão de meus pensamentos

Me – enveredo na suntuosa fragilidade de seu corpo nu.

Me- vejo como a água salgada da terra, nos olhos lascivo e enigmáticos

Da vida; Em lagrimas definidas de minhas desilusões.

Imagino- te em evoluções.

Minha menina...

Minha mulher...

E... Assim me conscientizo que sou apenas mais um palhaço na vida.

Ouso canções

Ouso vozes

Sou poema

Sou poesia

Sou seqüência e conseqüência de minha própria agonia.

Minha menina...

Minha mulher...

... Nada se faz presente.

A não ser a subversão de meus pensamentos que subestima

Meu próprio destino.

Minha menina...

Minha mulher...

Do: arquivo DESTINO DE POETA. 1990/200

NOSREDNAW
Enviado por NOSREDNAW em 03/01/2009
Código do texto: T1365389
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