SUBVERSÃO
Na subversão de meus pensamentos
Me – enveredo na suntuosa fragilidade de seu corpo nu.
Me- vejo como a água salgada da terra, nos olhos lascivo e enigmáticos
Da vida; Em lagrimas definidas de minhas desilusões.
Imagino- te em evoluções.
Minha menina...
Minha mulher...
E... Assim me conscientizo que sou apenas mais um palhaço na vida.
Ouso canções
Ouso vozes
Sou poema
Sou poesia
Sou seqüência e conseqüência de minha própria agonia.
Minha menina...
Minha mulher...
... Nada se faz presente.
A não ser a subversão de meus pensamentos que subestima
Meu próprio destino.
Minha menina...
Minha mulher...
Do: arquivo DESTINO DE POETA. 1990/200