NA LOUCURA DO AMANHECER
Na loucura do amanhecer
O sol que louco se alastra por entre mares e florestas.
E no negrume da cidade esperta, na esperança da riqueza os povos
Se convertem uns no catolicismo outros no evangelho; Outros em todas
Denominações...
Na loucura do amanhecer
A fisionomia cansada do dia a dia que se abate por entre reinos e reinados
Deflorando-se nos olhos dos pobres viciados.
Na loucura do amanhecer
A beleza da natureza que se extermina aos poucos, com a humanidade arrasada
Pelo tempo e o espaço dos cansaços do câncer que da lugar a AIDS que sozinha
Pelo corpo se alastra...
E nas sarjetas os boêmios e os pobres de alma dando as mãos... Juntos caminham
Por mais um dia do louco reinado.
Na loucura do amanhecer
A semente que germina o chão a colheita do dia a dia; Os lavradores que se abatem
Juram injurias no esplendor do já saudoso dia...
Na loucura do amanhecer
A selvageria do mundo cão... Do mundo irmão...
Na loucura do amanhecer
O rico...
O pobre...
O fiel...
O infiel...
O FIM.....................................................................................................
Do arquivo:DESTINO DE POETA. 1990/2008.