NA LOUCURA DO AMANHECER

Na loucura do amanhecer

O sol que louco se alastra por entre mares e florestas.

E no negrume da cidade esperta, na esperança da riqueza os povos

Se convertem uns no catolicismo outros no evangelho; Outros em todas

Denominações...

Na loucura do amanhecer

A fisionomia cansada do dia a dia que se abate por entre reinos e reinados

Deflorando-se nos olhos dos pobres viciados.

Na loucura do amanhecer

A beleza da natureza que se extermina aos poucos, com a humanidade arrasada

Pelo tempo e o espaço dos cansaços do câncer que da lugar a AIDS que sozinha

Pelo corpo se alastra...

E nas sarjetas os boêmios e os pobres de alma dando as mãos... Juntos caminham

Por mais um dia do louco reinado.

Na loucura do amanhecer

A semente que germina o chão a colheita do dia a dia; Os lavradores que se abatem

Juram injurias no esplendor do já saudoso dia...

Na loucura do amanhecer

A selvageria do mundo cão... Do mundo irmão...

Na loucura do amanhecer

O rico...

O pobre...

O fiel...

O infiel...

O FIM.....................................................................................................

Do arquivo:DESTINO DE POETA. 1990/2008.

NOSREDNAW
Enviado por NOSREDNAW em 01/01/2009
Código do texto: T1362457
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