Fim de tarde
Estranha forma,
Dança,sibila,
E lúdica transforma
A tarde que oscila.
È como se fôra,chama,ou
Belo fogo fátuo,
O evaporar do que restou do dia.
Pura entrega,arfante alquimia,
que promete...
São sonhos indigentes,
Espectros de suor, lágrimas,
E, sobra de promessas,
Trazidas que foram ao sol nascente.
E sobem arquejantes,sem pressa...
Da noite,a brisa
Já assume seu lugar,
Empurra os restos do dia,
E seu poder enfatiza.
Abranda,seduz o ar,
E as formas diurnas, pura letargia,
Na ansia febril que a devora,
A noite pressurosa incorpora...
Por que jovem,a noite sonha,
E por que sonha,solicita,
ajunta,do dia,frustrações enfadonhas,
Restos de esperança que inda palpita,
E faz de tudo,um colar
De estrelas ornado....
Tudo isso ao olhar encantado,
Do luar,e ...dos namorados.