LIBERTA LIBERDADE

Vejo a multidão sinto silêncios

De guizos presos nos braços

Da angústia de sentimentos

Presos em masmorras invioláveis.

Olho o mar sonho distâncias,

Olho a floresta e sonho verdes

De esperanças a aflorarem

No horizonte da minh’alma

De ver liberta a liberdade

Depois de tantas mortes geradas

Pelo homem que preda o homem

Para tomar do outro as riquezas,

Depois relata em épicos mentirosos

Com palavras que ocultam a verdade

Dos atos desumanos praticados

Contra o irmão semelhante,

Que será, na árvore da história,

Um galho partido e seco.

Em mim cresce uma onda de desejo

De ver revoluções e guerras extintas

Deixando campo para a cruzada

De recuperação da centelha de Deus

Que fez deste planeta uma escola

Para evolução da raça humana.

20/12/04.