TARDES DE OUTONO
Neuza Maria Spínola
11/01/2006
Os poemas são os soluços que a gente,
Afoga no peito, e se escondem dispersos;
Tão humildes, que nem parecem versos,
Engolidos com as lágrimas, tristemente.
Junta-se o frio de uma tarde de outono,
Com a agonia de uma noite sem sono;
Penso em palavras que nem foram ditas,
À aquele nome que se diz, sem resposta.
Mostro um sorriso irônico que assiste,
Friamente à minha angustia humana;
Talvez imortalmente terno e triste,
Ou frio e frágil como uma porcelana.
Repito as palavras que já te disse,
Quando pensei em alguma tolice;
E foi por ti que escrevi isso tudo,
Para não deixar este amor ficar mudo.
Mesmo continuando a estrela perdida,
Que passou tão rápido pela tua vida;
E tu foste alguém, que soubeste por,
No meu coração, o meu último amor.
Se amar na vida é viver esta sorte,
Não sei o que se pode entender por sorte;
Se é sorte sofrer por amar perdidamente,
Ou para sempre chorar a dor que se sente.
DIREITOS AUTORAIS REGISTRADOS E RESERVADOS
DO LIVRO, O VERSO E O POEMA
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=4160
http://spinolapoesias.blogspot.com
http://neuzamariasp.wordpress.com/
http://spinolapoesias.wordpress.com/
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/poetaminas
http://pt.netlog.com/perfis/poetaminas
http://www.worldartfriends.com/modules/yogurt/index.php?uid=957