DINA, DIVA DIVINA! (Para D. Dina do Vagão, no aniversário dos 90).

Dina, rainha,

símbolo intenso vivo,

geração a geração,

que viu crescer e ajudou

a desvendar enigmas da vida

no afã do afim de viver...

Quantos namoricos

e namoros e noivados

e casamentos e bodas

e batizados, e...

quanta alegria viu florescer

e humana bacana,

viu também padecer.

D. Dina, ombro amigo

pilotando o seu vagão

pro bem dos filhos e dos amigos

e de outros entes adotivos.

Ah, uma população inteira, só cidadã.

Mulher forte,

pura fibra guerreira serrinhense

por opção verdadeira,

exemplo de um saber ser brasileira!

No vagão, o sorriso amigo, sempre!

O pirão, iguaria quente!

Coração, jóia preciosa ardente.

Que seria de todos nós

se D. Dina não existisse?

(Até Deus seria triste!...)

Ah, teria que ser inventada!...

TEM HISTÓRIA:

D. Dina Dantas tinha O Vagão, um misto de espaço cultural, encontro de amigos, simpático barzinho, lanchonete e restaurante, no centro histórico e cultural de Serrinha. Acompanhou a trajetória de vida de muita gente simples e celebridades da cidade. Encontros e desencontros em paqueras, namoricos, namoros, noivados, casamentos, separações, etc. Sempre conselheira, amiga, mãe... por isso esta pertinente homenagem.

(Poema feito para D. Dina do Vagão, a pedido de minha comadre, Tereza Alves de Souza, a Tereza do Hotel.)

Serrinha, 2006.

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 31/12/2008
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