RÉVEILLON
"Ignorant d'où je viens, incertain où je vais..." [Alphonse de Lamartine]
Estoura o champanha, estoura...
Deixa o champanha espocar...
Com ele explodem
O sangue e os nervos,
A ânsia do esperar.
Comemora a entrada do Ano Novo,
Já velho pelo teu ceticismo...
Bebe nesta taça
A gota da esperança
E nela degusta
O gosto da tranqüilidade.
Brinda a ti, a mim, ao mundo,
Às coisas que não sabes
Nem conheces
Apenas adivinhas...
Recita os poetas,
Elogia os amigos,
Ri de ti mesmo,
Mergulha na euforia,
Revela teus desejos,
Exorciza os demônios,
Depura os amores...
Sorve mais uma gota
De esperança.
Vamos! Embebeda-te...
Amanhã, o champanha do teu corpo
Saberá ao real (amargo) da vida.
Acorda. Cura a ressaca.
Réveilles-toi de tes rêves!
Ano Novo vida-nova,
Ano Novo vida-antiga.
Vamos, sonhador tolo...
Embebeda-te de novo.
Feliz Ano Novo!
(esse poema já foi publicado no RL em 2006)
"Ignorant d'où je viens, incertain où je vais..." [Alphonse de Lamartine]
Estoura o champanha, estoura...
Deixa o champanha espocar...
Com ele explodem
O sangue e os nervos,
A ânsia do esperar.
Comemora a entrada do Ano Novo,
Já velho pelo teu ceticismo...
Bebe nesta taça
A gota da esperança
E nela degusta
O gosto da tranqüilidade.
Brinda a ti, a mim, ao mundo,
Às coisas que não sabes
Nem conheces
Apenas adivinhas...
Recita os poetas,
Elogia os amigos,
Ri de ti mesmo,
Mergulha na euforia,
Revela teus desejos,
Exorciza os demônios,
Depura os amores...
Sorve mais uma gota
De esperança.
Vamos! Embebeda-te...
Amanhã, o champanha do teu corpo
Saberá ao real (amargo) da vida.
Acorda. Cura a ressaca.
Réveilles-toi de tes rêves!
Ano Novo vida-nova,
Ano Novo vida-antiga.
Vamos, sonhador tolo...
Embebeda-te de novo.
Feliz Ano Novo!
(esse poema já foi publicado no RL em 2006)