Canta a natureza...
O sândalo chorou...
Chorou gotas de perfume.
Lágrimas de saudade,
Lágrimas de solidão.
Foi um golpe assim fatal,
Ele foi ferido e chorou
De seu corpo moreno...
gotas de orvalho pingou.
Seu caule sofreu com a
pancada bem no peito.
O machado que ironicamente
tinha o cabo de madeira...
Golpeou o sândalo bem no meio,
Ele ficou triste, desfalecido e
quando foi atingido,
orgulhoso chorou...
Desfalecendo pela dor,
Seu perfume exalou...
Perfumando o machado
que simbolicamente o feriu...
Não é engraçado?
Como a natureza é sábia
e nos empresta suas dádivas
para delas escrevemos e retratarmos.
.
O orvalho da madrugada
que morre junto do sol que
desperta a aurora do dia...
(só poderia ser retratado em palavras!)
A flor que hoje desabrocha
linda irradia suas cores
vivas e lindas por tão breve tempo
logo então murcha-se e seca-se.
A abelha a sugar o néctar da flor .
Ou o negro escaravelho
enclausurado dentro da rosa
a morrer em seu seio de amor.
A água que nasce no barro
mais encantadora; é cristalina!
A borboleta no seu leve
bailar por sobre o jardim.
O mar, a chuva, as estrelas,
os animais,o som do vento...
O céu, o infinito, as árvores,
os grilos,os pássaros,os pardais...
O tamanho da baleia azul...
As Cataratas do Iguaçu!
O mergulho do Tuiúú!!!
E o canto do uirapuru!
O azul dos mares,os tons de verdes,
Sem contar as praias brasileiras!!!
Tanta inspiração se tem na natureza,
Nela existe infinita beleza!