Canta a natureza...

O sândalo chorou...

Chorou gotas de perfume.

Lágrimas de saudade,

Lágrimas de solidão.

Foi um golpe assim fatal,

Ele foi ferido e chorou

De seu corpo moreno...

gotas de orvalho pingou.

Seu caule sofreu com a

pancada bem no peito.

O machado que ironicamente

tinha o cabo de madeira...

Golpeou o sândalo bem no meio,

Ele ficou triste, desfalecido e

quando foi atingido,

orgulhoso chorou...

Desfalecendo pela dor,

Seu perfume exalou...

Perfumando o machado

que simbolicamente o feriu...

Não é engraçado?

Como a natureza é sábia

e nos empresta suas dádivas

para delas escrevemos e retratarmos.

.

O orvalho da madrugada

que morre junto do sol que

desperta a aurora do dia...

(só poderia ser retratado em palavras!)

A flor que hoje desabrocha

linda irradia suas cores

vivas e lindas por tão breve tempo

logo então murcha-se e seca-se.

A abelha a sugar o néctar da flor .

Ou o negro escaravelho

enclausurado dentro da rosa

a morrer em seu seio de amor.

A água que nasce no barro

mais encantadora; é cristalina!

A borboleta no seu leve

bailar por sobre o jardim.

O mar, a chuva, as estrelas,

os animais,o som do vento...

O céu, o infinito, as árvores,

os grilos,os pássaros,os pardais...

O tamanho da baleia azul...

As Cataratas do Iguaçu!

O mergulho do Tuiúú!!!

E o canto do uirapuru!

O azul dos mares,os tons de verdes,

Sem contar as praias brasileiras!!!

Tanta inspiração se tem na natureza,

Nela existe infinita beleza!

Fernanda Ferreira Baylon
Enviado por Fernanda Ferreira Baylon em 30/12/2008
Código do texto: T1359716
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