Sonhos

Pupilas em estado de insonia,

Porém,não de cansaço

Mas quase no ponto perfeito do equilíbrio

Faltando apenas algumas milhas,

Meu corpo,coração e alma se infiltra

Entre o sono e a meditação,

Entre a carne e a alma.

Nos vejo deitados em barcos brancos

Forrados de lençóis limpos

Onde soldados nos vigiam das margens do lago.

Lago tão profundo e misterioso quanto

Os caminhos da imaginação humana.

As pupilas se abrem diante do Sol do meio dia,

E então a memória reconhece o chão que pisa,

E tudo não passou de mais um enigma da fabrica

De desenhar sonhos surreais pra quem ver,

Mas tão real pra quem os sente,

Quanto por as mãos na fogueira.

Ligia Albarracin
Enviado por Ligia Albarracin em 30/12/2008
Reeditado em 30/12/2008
Código do texto: T1359065
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