Sonhos
Pupilas em estado de insonia,
Porém,não de cansaço
Mas quase no ponto perfeito do equilíbrio
Faltando apenas algumas milhas,
Meu corpo,coração e alma se infiltra
Entre o sono e a meditação,
Entre a carne e a alma.
Nos vejo deitados em barcos brancos
Forrados de lençóis limpos
Onde soldados nos vigiam das margens do lago.
Lago tão profundo e misterioso quanto
Os caminhos da imaginação humana.
As pupilas se abrem diante do Sol do meio dia,
E então a memória reconhece o chão que pisa,
E tudo não passou de mais um enigma da fabrica
De desenhar sonhos surreais pra quem ver,
Mas tão real pra quem os sente,
Quanto por as mãos na fogueira.