ESPERANÇA.
Emaranhado de silabas apagadas
Ao entornar de tinta "esperança",
Com males por meiguices afagadas,
Quais sentimos outrora em crianças.
Toque silencioso de sinal amargo
Que a vida embora viva é morta
E calada, pois do homem embargo
É dado, é luz que da noite volta.
Toque sutil que triste é afago,
Quando melodia entorpece a nós,
Quando em canção bens galgos.
É música quando canta uma divina voz,
É promessa que em promessa pago,
Que já paga não nos deixa a sós.
(D`Eu)