Sobre a morte
Geleira de um tempo corrompido
tu espreitas as delongas do mistério
daqueles que sorriem perante o nada
e comprazem-se em morrer aos poucos
Teus sinais já não são segredos,
porém, muitos te ingnoram ostensivamente,
como se assim pudessem fugir-te,
subrair-se de tua versátil roupagem
Infalíveis, teus espasmos atacam
vidas já ceifadas de esperanças
e levam contigo sonhos mortos,
corações mutilados, corpos ausentes.