O semblante da ternura.

Eu sou o tudo e sou o nada

Sou o verso e sou a poesia

Sou a partida, a chegada

Sou a madrugada fria.

Sou a distancia amarga

Que nasceu pra separar

Sou a caricia que afaga

sou quem nasceu pra te amar.

Eu sou a folha caida

A merce do vento impetuoso

Sou a história esquecida

Um diamante precioso.

Sou o sonho de uma noite

Escura fria e chuvosa

Sou a ventania,um açoite

Castigando a linda rosa.

Sou o que não queria ser

E sou o que muitos pretendiam

Sou a ansia de viver

E sou datas que não se adiam.

Sou o menino tão carente

Sou a frase da oração

Sou aquele que humildemente

Doa um singelo coração.

Do presente eu sou o papel

Do chocolate a doçura

Eu sou o amargo do fél

O semblante da ternura.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 28/12/2008
Código do texto: T1356793
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