LEMBRAR, CELEBRAR

Ceia o poeta à meia luz e em silêncio

Devora o amor servido na fotografia

Revive a última distância onde beijou...

Vai das bandejas até o portão da casa

Esquece demoras, esquece encontros,

Acena alegrias e pulso descontrolado!

Sorri, porque poeta sempre sorri ali,

Nas horas em que embarca divagações

E os outros ao redor da mesa ignoram!

Esculpe um rosto na rocha da lembrança

É quem nele flutua, por quem ele espera

Ir longe, ir distante, ir ao próprio coração!

betina moraes
Enviado por betina moraes em 28/12/2008
Código do texto: T1355811
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