Poema universal
Quero viver Drummond,
sonhar Clarice
e estar em cada verso triste
que eu fizer
quando morrendo de alegria eu for viver.
É desejo meu gonçalvear meus dias,
vendo os sabiás cantando
nos índios de minha história
e assim como Cora, caminhar trabalhando.
Escrever muito com o Thiago da hora
e que, antes de ir embora, dê-me ele prosas.
Pois bem, assim como ninguém,
desenharei no papel os meus Machados
e antes de cantar um fado,
batizar-me-ei poeta,
tecendo uma grande festa
a descobrir os poemas puros da vida!