SENHOR DESTAS TREVAS
Olhai este céu profundo
E veras a noite calada...
Num profundo silêncio que vem das almas das trevas.
Ides como se fizeste alma desta vida.
Pois aqui tudo se faz vida, tudo se faz morte.
Silêncio que este negro céu... Trás a bênção de um gênio
E de um senhor...
Quieto que os espíritos da noite vagam por si... Sem caminho
Sem fogo eterno...
Silêncio... Quieto...
Pois este louco que se diz ser vida sente um imenso silêncio.
Um silêncio que vem das almas das trevas...
Um silêncio que vem procurar seu abrigo entre teu espírito...
Do livro Mundo Terra poemas. Graf. Real. 1985