QUE SEI EU
QUE SEI EU
Natal, alegria do reencontro, família construída unida e transbordante de felicidade.
Apesar das diferenças que existem neste mundo, ter junto a si, a recompensa da tua
obra, enobrece e alenta a felicidade que tâo distante está.
Em meio a comemoração do nascimento do Senhor de nossas vidas, uma falta se faz presente. Quantas pessoas perdemos nesta vida?
Quantos seres abandonados a própria sorte...Mas, falta do que nunca se viu, que nunca se aproximou, é no mínimo estranho.
Amor por um ser que fala sem ver, que chega e vai, que acaricia e agride, que ama e odeia, que mente sua verdade mais íntima, um fantasma anônimo. Com nome sem nome, com amor sem amor, com presença sem figura.
Que sei eu da vida que vivi um tempo, Que sei eu da esperança e da inutilidade da entrega... Quem sou eu, quem tu és, amado? que se perdeu como se nunca houvesse existido? Nada entendo dos meandros que se vive, se apossando do amor sem amar...
Alegria na dor...solidão na saudade.
MÁRCIA ROCHA
25/12/2008