NAU SEM RUMO

Cônscio de minhas vontades

naveguei nos mares das verdades,

aportando de minhas amarguras

ao ancorar de minhas torturas.

A Nau que navega nas calmarias

e nas ondas das revoltas,

é a mesma que rasga os ventos

trazendo-me novo alento

Chega após grandes tempestades

trazendo a bonança,

suavizando-me a alma,`

é a estiagem das lágrimas,

que me enternece e acalma.

Aportas em meu peito

de um inigualável jeito

em mim farás amarras,

como nó de Marinheira

ancorarás em mim por inteira.

A solidão agora se esvai

como as marés que chegam e sai,

mas deixa o suave perfume da brisa,

que com ela me abraça,

me regozija.

Diney Marques
Enviado por Diney Marques em 25/12/2008
Reeditado em 18/12/2012
Código do texto: T1352241
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