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Lampião e amor
De Edson Gonçalves Ferreira
Para Meriam Lazaro
Na fazenda antiga,
não havia energia elétrica.
Reunimo-nos sob a luz do lampião de gás.
Era mais gratificante que as luzes coloridas
da árvore de Natal de hoje.
A ternura pairava no ar
e a simplicidade doirava o ambiente.
Não havia o corre-corre das compras.
Era tempo de correr para os braços da mãe e do pai,
dos irmãos e dos amigos.
Revivíamos a casinha branca e asseada,
a Casa de Nazaré.
Um beijo, Edson
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Deus vos guarde vossa graça.
Sois Maria mesmo revivida.
Visitai-me tal como Ela a Isabel.
Não sou anunciado, mas honrado.
A poetisa me incensa com seus versos.
Vós sois, amiga, mais digna que a rainha de Sabá.
Salomão sente inveja de mim.
Nenhum séquito consegue superar o vosso.
Vós vinde a mim como o Menino.
Não trazei ouro nem prata pura.
Trazei mimos trabalhados no diamante da ternura.
Obrigado e Feliz Natal e Ano Novo,
Edson Gonçalves Ferreira