O mangue
Já é tarde e tanto
O sol caminha lento
Mas já procura
Se esconder de novo
E no mangue a lama
Esconde o corpo
Daquele pescador
De fim de tarde
O bornal de lona
Quase cheio quebra
Os gravetos e a rotina
Já nos alpendres
As mulheres ficam
Esperando os crustáceos
Para o alimento
E os maridos para
O banho!