CUMPLICIDADE
Terei que entregar-me aos céus
Para louvar o indubitável?
A palma da minha mão é grande
E a chaga que nela há
Fez-me cúmplice da minha fé
Na cruz da minha rebeldia
Meus abraços repousam no milagre da existência
E as minhas ações me fazem cúmplice do meu próximo