REVOLUÇÃO
Cai a chuva no infinito
Orvalhos molhados de sangue
Vai o soldado a guerra.
Cala-se o coração da humanidade.
Jorra sangue do cativeiro branco, A paz da vitória não veio.
Escravos da liberdade.
Armam-se os comunistas pela paz.
A bandeira vermelha esta ateada...
Cai-se então a chuva no infinito
Orvalhos molhados de sangue
Chega então o dia da revolução.
Adeus guerreiros malditos,
Escravos da solidão...
Escravos do capitalismo...
Adeus guerreiros malditos,
Que levem este cão para bem longe.
Então calam se as vozes poderosas.
Revolução...
Brasileiros... Brasileiros...
Avante... Vamos todos ao poder
Lutar pelo poder.
E dar um tombo nos poderosos.
Do livro Mundo Terra poemas. Graf. Real. 1985