Ébrio

Vem à tona de repente

Entre goles de solidão

A imagem da volúpia

Que embriaga a emoção.

Demônio do desejo

A possuir sem merecer

Saciando com escárnio

A sede de querer.

Alma quente e ébria revela

O que a sobriedade segreda em vão

Na boemia que o coração se perdeu

O vício maldito se chama paixão.

Léia Batista
Enviado por Léia Batista em 21/12/2008
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