Abaixo o Amor Virtual (*)
Transponha a fronteira da imaginação
Saia e sinta o mundo lá fora
Deixe de existir apenas no coração:
Músculo criado pra manter a vida,
Não pra aprisonar um sentimento.
Seja um amor real!
Na cama com lençóis de cetim
Na terra engolindo pó
Na chuva enrolado na lama
Na relva ainda molhada
No tapete persa da sala
Na mesa da cozinha
Na névoa que vem do chuveiro
Na biblioteca à Nelson Rodrigues
Na parede como lagartixa...
(*) Entenda-se virtual como platônico, fruto da imaginação.