Abaixo o Amor Virtual (*)

   Transponha a fronteira da imaginação

            Saia e sinta o mundo lá fora

            Deixe de existir apenas no coração:

            Músculo criado pra manter a vida,

            Não pra aprisonar um sentimento.

            Seja um amor real!

            Na cama com lençóis de cetim

            Na terra engolindo pó

            Na chuva enrolado na lama

            Na relva ainda molhada

            No tapete persa da sala

            Na mesa da cozinha

            Na névoa que vem do chuveiro

            Na biblioteca à Nelson Rodrigues

            Na parede como lagartixa...

            (*) Entenda-se virtual como platônico, fruto da imaginação.

Brisa
Enviado por Brisa em 27/04/2005
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