Vitrine de Natal
Mais uma vez passa ano entra ano
E tudo continua a mesma coisa
As desilusões de um povo se reflete na Vitrine de Natal
Magia do Natal, o que era pra ser magia, se transforma em desencanto
Vitrines luxuosas e fartas para alguns
Pra outros, as mesmas vitrines reflete lagrimas
De objetos de desejos, que nunca serão tocados
E mais uma vez no lugar do amor prevalece a dor
De luzes coloridas e brilhantes
Que escurece a escuridão de pessoas inocentes
De enfeites e arvores encantadas
Que intensificam mortes assustadoras
Mesa farta, com muitos alimentos desperdiçados
Reflete a ambição, de atos, que elevam o pecado
E por fim, Natal, que era pra ser sinônimo de nascimento
Se torna em uma doença terminal,
De sonhos que nunca serão realizados