Vitrine de Natal

Mais uma vez passa ano entra ano

E tudo continua a mesma coisa

As desilusões de um povo se reflete na Vitrine de Natal

Magia do Natal, o que era pra ser magia, se transforma em desencanto

Vitrines luxuosas e fartas para alguns

Pra outros, as mesmas vitrines reflete lagrimas

De objetos de desejos, que nunca serão tocados

E mais uma vez no lugar do amor prevalece a dor

De luzes coloridas e brilhantes

Que escurece a escuridão de pessoas inocentes

De enfeites e arvores encantadas

Que intensificam mortes assustadoras

Mesa farta, com muitos alimentos desperdiçados

Reflete a ambição, de atos, que elevam o pecado

E por fim, Natal, que era pra ser sinônimo de nascimento

Se torna em uma doença terminal,

De sonhos que nunca serão realizados

Felipe Vilela
Enviado por Felipe Vilela em 20/12/2008
Código do texto: T1345448
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