Sentado na Duna

Sentado na Duna

A minha prece à Duna Encantada,

Deu frutos, e aliviou-me a jornada,

Do seu imponente caminho rumo ao céu,

Trouxe a esperança,

No meio do seu manto de areia, feito véu,

E a promessa de beijos, envoltos num anel,

E um lençol de poemas dedicados ao Mell.

Os ponteiros do relógio assinalam nova hora,

E as lágrimas que enxugo com a mão,

Só explicam o desalento da demora,

A Duna continua a guardar o segredo,

E a promessa é o amor, de um poema que escrevo,

A imponência da Duna antevê a audácia da subida,

E o vento, canta baixinho, teus beijos de Bom Dia;

Ganhei o mundo na foto de um duende,

E sentado na Duna, debaixo de um Sol quente,

Encho o olhar de alegria,

E sonho o futuro, como uma pintura,

Curo, as maleitas da Vida,

Faço o dia, com nova leitura!

Nenúfar 17/12/2008