Morrer

Morrer, enquanto estua em minha artéria o sangue...
Enquanto sou desejo... Enquanto sou vontade...
Enquanto a vida não me fez triste e covarde,
Nem meu olhar tornou inexpressivo e langue...
Enquanto os meios busco p’ra alcançar um fim...
Enquanto tenho fé e não me falta o riso...
Enquanto, confiante, no terreno piso,
E, firme, não vacilo e sou senhor de mim...

Janeiro de 1966.
Antonio Lycério Pompeo de Barros
Enviado por Antonio Lycério Pompeo de Barros em 19/12/2008
Reeditado em 30/03/2009
Código do texto: T1343473
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.