ERVAMOR

ERVAMOR

Do paralelepípedo

a planta

plúrima

parapétala

pulou

o parapeito

do primeiro

pavimento.

Púnico plágio plástico

ponta por ponta

espetou

espinhos

apopléticos

na parede.

Depredou a prumada

do telhado

tomou

um porre

de chuva

de prata.

Onde o braço do homem

não alcança

a planta

pôs o pólen

na concha

da calha

por conta

do amor

E deu à luz uma flor!

A. Estebanez

Afonso Estebanez
Enviado por Afonso Estebanez em 18/12/2008
Código do texto: T1342846
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