CASTELO DE AREIA

Castelo de areia na teia,
ainda incendeia, a minha idéia. A água que jorra,
que marca que rasga,
aquela minha prece, é o preço do pecado,
Eu mando o desmando, e dou meu recado/
Aqueço me esqueço

castelo rachado,
estilhaço de uma mentira/
Passada na estrada da vida,

castelo de pedra roída,
ainda a ferida Correndo em meu braço,
uma abraço, meu cansaço/

Castelo de areia,
me veja, pode ser a ultima vez,
quem sabe até hoje/
Que faço desfaço,
mentira, que marco com ferro,
na ferida do meu bolso/
Meu sistema caiu,

castelo de areia solto no espaço/
Eu tenho medo da água do mar,

castelo perverso de um universo/
Que sente tristeza,
quando o vento ventou,
e quando atingido Morre o castelo, que vira areia/
Que morre na praia,
que fica calado,
socado no chão/
Na sola do sapato,
que morre, corre/
Levado pela água do mar/
luiz machado
Enviado por luiz machado em 18/12/2008
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