SEM TITULO
Em que pensa,
Quando minha alma
Pelo infinito se esvai,
Na inocência de teu olhar.
Este teu olhar adolescente...
Há uma estranha ternura
Que me esvazia a alma.
Óh! Lindeza imponderável,
Beijei-te os lábios
Em leve resistência,
E olhando o silencio de
Teu olhar; Apalpei-te os seios
Suaves, pequeninos.
E... depois na expressão de rosto
A suavidade do infinito.
Soluça... anseia...
E chora.
Do livro Mundo Terra poemas. Graf. Real. 1985