NOS VERSOS QUE RECITO

Canto e faço exalar meu canto,

Com a voz que eu mesmo suplanto...

Na ternura, descubro o acalanto,

Na paz, trancedo em meu recanto...

Sou brandura que acolhe o pranto,

Nos versos que recito, descubro o manto...

Exalo o perfume das flores que eu mesmo planto,

Da hora que me deito, à hora que levanto...