Entre soluços

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Quero desajudar-me.

Minhas fraquezas pululam;

meu estereótipo é profusão.

Flui o caótico viver,

dificultando minha acomodação.

Sacuda-me, oh vida!

Quero pendular eternamente.

Para um lado.

Para o outro lado...

Avançando dentro do clico.

Quero espreguiçar-me!

No sofá da sala.

Ou no chão, sei lá.

Jaz meu corpo.

Minha alma, esta levita!

Meu espírito, ah!

Ele trafega por entre as agruras.

Quero queimar-se.

Despencar das alturas.

E no abismo,

entre soluções,

perder-me na dúvida.

Quero, droga, é dormir.

Nijair Araújo Pinto

Crato-CE, 16 de dezembro de 2008.

19h45min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 17/12/2008
Código do texto: T1341174
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