“pra não dizer que não falei de” ROSAS

De quando em quando

Minha alma sedenta

Escuta as cores das rosas

Perfeitas

Tudo em seu ser

Dialoga com o universo

Sem insurgência

Seu existir

Nos conduz

Ao aplauso

De seu processo

Pacífico

De perfumar

A vida

Os espinhos

Que as protegem

Não as fazem tristes

As pétalas que caem

Não produzem gritos

Lancinantes

A beleza do jardim

A completa

Não a desgosta

As cores

Ora vivas, ora desbotadas

Chamam o sol

De seu rei

A água e o ar

As fazem vivas

E por isso também

Alimentam

Os pássaros

São felizes

Até como ramalhetes

Por apreciarem

Os sorrisos

O contentamento

De todos os seres

E mesmo

Depois de secas

Deixam sua semente

Para uma nova

Esperança nascer

Ó rosas

Queria eu

Uma simples mortal

Ter um pouco

De tua sabedoria e brandura

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"um tanto de ternura sempre faz bem"

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Paola Caumo
Enviado por Paola Caumo em 05/04/2006
Reeditado em 05/04/2006
Código do texto: T134002