ROMANTISMO

Ao raiar de cada

novo e longo dia,

esperança nova,

e a manhã se ria.

Ao furor do sol

que lá fora ardia,

quanta espera inútil

no esplendor do dia.

Ao cair das horas

tropicais do dia,

quanta solidão

sobre mim crescia.

(Cárcere, 06/11/73)

Fort., 16/12/2008.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 16/12/2008
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