MINHAS DUAS VIDAS

Meus olhos são fronteiras entre o que quero e o que tenho.

Todas as vezes que os abro, assassino meus anseios.

Minhas duas vidas, em vã peleja, disputam tal limite.

A vida carnal que vivo e sinto e a ideal que não existe.

Sendo-me negada a vida que almejo, decidi em sonho a viver;

Pelo dia vivo a vida que é real, pela noite vivo a vida que quis ter.

Leo Ramos
Enviado por Leo Ramos em 16/12/2008
Código do texto: T1339246
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