Novo poema velho
...E o novo fica velho de repente,
se não lhe conhecemos toda a essência,
e ainda assim quando o fazemos,
esta também envelhece com o tempo,
e como tudo, perde a transparência.
E então, em cada esforço concentrado
na busca vã de uma eterna novidade,
depois de tudo, perplexos constatamos
que o novo só depende em verdade,
dos olhos com que nós o enxergamos,
na lucidez da nossa complexidade.
...E o novo fica velho de repente,
se não lhe conhecemos toda a essência,
e ainda assim quando o fazemos,
esta também envelhece com o tempo,
e como tudo, perde a transparência.
E então, em cada esforço concentrado
na busca vã de uma eterna novidade,
depois de tudo, perplexos constatamos
que o novo só depende em verdade,
dos olhos com que nós o enxergamos,
na lucidez da nossa complexidade.