Assim sou eu (Sextina IV)
(1) Cantar ao mundo. É assim que faço eu,
(2) Pra dissipar os traumas... Toda a dor...
(3) Mas sempre em busca de uma nova luz.
(4) Sim! Isso, em minha vida é norma, é lei,
(5) Lição que preceitua o crer, a fé
(6) Que busca o amor que simboliza a paz.
(6) Não há um ser feliz, sem ter a paz.
(1) Há exceções em tudo! Sim! Penso eu.
(5) Por isso afirmo isso e até dou fé,
(2) Embora isso não anule a dor,
(4) Nem atropele ou passe sobre a lei
(3) Que eleva o ser ao céu, à plena luz.
(3) E como é bom sentir que existe luz!
(6) Poder, com ela, ter missão de paz!
(4) Ir muito além... Fazer do amor a lei,
(1) Sem permitir – jamais – que cresça o eu,
(2) Caminho curto, atroz, que leva à dor,
(5) Abala o corpo, a mente e afeta a fé.
(5) E mesmo que algum dia abale a fé,
(3) Ainda assim, não vai faltar a luz,
(2) Porque sem ela é triste. Tudo é dor
(6) Que desvanece os sonhos... Rouba a paz,
(1) Faz cinza o céu e a vida. É assim que eu
(4) Procuro ouvir na alma, a minha lei.
(4) Seu grito forte e firme faz a lei
(5) Que aponta o norte e guia minha fé.
(1) Transporta livre o corpo... O ego... O eu,
(3) Na direção do éter, rumo à luz
(6) Eterna, onde reina amor e paz
(2) Que cura, acalma e extirpa toda dor.
(2) A tão temida, intrusa, dura dor
(4) Que chega, entra e impõe a sua lei,
(6) Não pode ser quem dite calma e paz.
(5) Porque meu peito diz: se existe fé
(3) Meus olhos sempre vão mirar a luz
(1) E é isso, enfim, que faz maior, meu eu.
(1) Assim sou eu: feroz perante a dor. (2)
(3) Procuro a luz de Deus, que é a própria lei. (4)
(5) Trabalho a minha fé. Construo a paz. (6)
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Poesia On Line.
15/12/08.
Mote: Sou assim.
Proposto por Kate Weiss.