A demência do achismo.
Acho que achei, onde não sei
Achei o que vivi e vivia
A sinfonia de uma flauta
Adocicando um dia
Dia de demência, no dia
Acho que achei o dia
E vivo o dia cantando
No acorde do hoje. Do achismo
E me perguntam o que acho
Acho que, sei lá acho
E mesmo assim ando
Ando com mania de achar
E achei a mania de andar
E ando achando que achei
E penso e acho que andei
Andei pensando que acho
E acho que andei pensando
E vejo, vejo um jeito de achar
E tenho, tenho achado muito
Como uma múmia achada
Achei que tenho pensado
Penso logo acho e tenho
Tenho visto o achismo
E acho e penso e tenho
E vejo o que tenho que achar
E adoço a vida da palavra
Que acho que adoço a vida
Vejo que acho tudo
E tudo que acho vejo
Que cansei de achar.
Acho que achei, onde não sei
Achei o que vivi e vivia
A sinfonia de uma flauta
Adocicando um dia
Dia de demência, no dia
Acho que achei o dia
E vivo o dia cantando
No acorde do hoje. Do achismo
E me perguntam o que acho
Acho que, sei lá acho
E mesmo assim ando
Ando com mania de achar
E achei a mania de andar
E ando achando que achei
E penso e acho que andei
Andei pensando que acho
E acho que andei pensando
E vejo, vejo um jeito de achar
E tenho, tenho achado muito
Como uma múmia achada
Achei que tenho pensado
Penso logo acho e tenho
Tenho visto o achismo
E acho e penso e tenho
E vejo o que tenho que achar
E adoço a vida da palavra
Que acho que adoço a vida
Vejo que acho tudo
E tudo que acho vejo
Que cansei de achar.