Vírus
Disforme, cego e solto,
Louco, imprudente e assassino.
Desgraçado, reles e revolto,
Mentiroso, fraco e teatino...
Vírus, que corroí,
Que consome sem diretriz...
Que corrompe e destrói,
Com sua saga infeliz...
Vírus, mal domado e enxertado!
Criado por um revoltado imbecil.
Que deixou a honestidade de lado,
Para mostrar o seu lado vil...
Vírus, de poesia infame,
De notas desgarradas...
Protegido por telas de arame,
Golpeia inocentes que não lhe fazem nada...
Vírus, praga sem solução,
E vindo de destinos ignorados...
Deixando-me com uma fúria sem noção,
Ao encontrar meus dados apagados...
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