Revivendo
como uma ave de rapina
voei para os seus braços,
laços que me apertam no peito
em vôos mirabolantes
entrei em estado de gozo
quando em sua boca me vi escondido
em piruetas rasantes conheci a doidice,
virei um menino outra vez,
gritei de prazer, chorei de emoção
ah, quem me dera ser um anjo,
fazer de suas mãos uma concha
onde eu pudesse crescer e morrer