Um Brinde

Um brinde

À banalidade

Sou um rebelde

Sem causa ou efeito,

Minha honestidade

É um grande defeito!

Um brinde

De hipocrisia

É o refrão

Onde existe um padrão

Como canção...

Um brinde

Ao homem e seus defeitos

Um brinde

Ao poeta e seus efeitos

Especiais...

O cafajeste

Cruza a esquina

E um sinal fechado...

Seu sorriso tem a majestade mas,

É somente a metade

Entre o amarelo

O verde e i vermelho

E nada esta por inteiro...

Um brinde ao sinal fechado!

A fila de camelos coloridos

Cruza a avenida

Movimentada

Movida a óleo diesel

E olhos vermelhos de nicotina...

Um semáforo morto

Em cada esquina

Onde o ponto é morto

Para qualquer menina!

Um brinde aos mortos

Sepultados

Nessa ilha de concreto

Um brinde

A poluição engarrafada

Que é servida

Quase sem vida

Na hora do jantar...

Um brinde, sobretudo,

A tudo

Que não vale nada!

Odair J Alves
Enviado por Odair J Alves em 12/12/2008
Código do texto: T1331914
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