Um Brinde
Um brinde
À banalidade
Sou um rebelde
Sem causa ou efeito,
Minha honestidade
É um grande defeito!
Um brinde
De hipocrisia
É o refrão
Onde existe um padrão
Como canção...
Um brinde
Ao homem e seus defeitos
Um brinde
Ao poeta e seus efeitos
Especiais...
O cafajeste
Cruza a esquina
E um sinal fechado...
Seu sorriso tem a majestade mas,
É somente a metade
Entre o amarelo
O verde e i vermelho
E nada esta por inteiro...
Um brinde ao sinal fechado!
A fila de camelos coloridos
Cruza a avenida
Movimentada
Movida a óleo diesel
E olhos vermelhos de nicotina...
Um semáforo morto
Em cada esquina
Onde o ponto é morto
Para qualquer menina!
Um brinde aos mortos
Sepultados
Nessa ilha de concreto
Um brinde
A poluição engarrafada
Que é servida
Quase sem vida
Na hora do jantar...
Um brinde, sobretudo,
A tudo
Que não vale nada!