Homem Errante
Pobre homem, qual fumaça
Vem e passa, sombra cinza
Com o vento, desatento
É produto, do reduto
Em que vive, sobrevive
Oprimido, bitolado
E calado
Os regente, desta gente
Deste homem, os consomem
Os descartam
Quando muito, os reciclam
Quase sempre, são cremados
Viram cinzas, iscória
E fumaça...
Pobre homem, não tem nome
Indigente, vai em frente
Com o vento
Que errante, vai avante
Qual menino
Sem destino...
É fumaça,
Solta no ar!
Pobre homem, qual fumaça
Vem e passa, sombra cinza
Com o vento, desatento
É produto, do reduto
Em que vive, sobrevive
Oprimido, bitolado
E calado
Os regente, desta gente
Deste homem, os consomem
Os descartam
Quando muito, os reciclam
Quase sempre, são cremados
Viram cinzas, iscória
E fumaça...
Pobre homem, não tem nome
Indigente, vai em frente
Com o vento
Que errante, vai avante
Qual menino
Sem destino...
É fumaça,
Solta no ar!