Até o Amém

Pegando carona
A vida pingente
Na porta do trem

Subindo matreira
A torta ladeira
carente também

E no viaduto
Sem salvo-conduto
Prossegue além

No riso maroto
Do pobre garoto
tal como convém

A vida rebrota
Na fenda da pedra
Comove alguém

A vida selvagem
Abrindo passagem
Não fere ninguém

A vida permeia
De vida a veia
Que a vida contém

Findando a vida
termina a lida...
E a morte me vem.


kiko dos santos
Enviado por kiko dos santos em 12/12/2008
Reeditado em 19/08/2011
Código do texto: T1331616
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