Silêncio
Por quantas vezes e muitas se faz
necessário e companheiro...
Tão presente na ausência do bom senso,
calando a voz no revide das mágoas e ofensas...
Quantas e muitas, se faz escudo, onde
impera almas e vozes exaltadas...
Se faz respeito...
Diante da dor e da espera,
Diante da surpresa e diante da morte...
Se faz humilde... na prece do pedido,
no pedido do perdão, e
no perdão concedido...
Silêncio que se faz amigo
Diante do desabafo...
E, que se faz sábio, diante da ignorância...
Silêncio... que se faz cúmplice
Dos amores proibidos,
Dos beijos roubados,
Dos abraços apertados...
Fazendo-se apenas platéia
ao som da "ÜLTIMA ROSA DE VERÃO"...
calado... porém consentindo...