DOCE CANSAÇO DA VIDA

Sem querer

Naquela tarde que chovia!

Embalado naquele doce cansaço

Eu... procuro teu olhar.

Ninguém nos vê agora,

Quero que poses para mim

Toda nua.

Perdoe meu amor

Este corpo de menina virgem

Faz-me sonhar.

Perdoe-me,

Sem querer

Naquela tarde que chovia

Fiz de ti uma menina mulher.

Fiz esta injustiça por teus

Encantos

Sim... depois que realmente ficas nua,

Minhas mãos deslizam sobre seu corpo

Abaulado e vejo em teu ventre

O doce cansaço da vida.

Do livro Mundo Terra poemas Graf. Real. 1985.

NOSREDNAW
Enviado por NOSREDNAW em 10/12/2008
Código do texto: T1328339
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