DOCE CANSAÇO DA VIDA
Sem querer
Naquela tarde que chovia!
Embalado naquele doce cansaço
Eu... procuro teu olhar.
Ninguém nos vê agora,
Quero que poses para mim
Toda nua.
Perdoe meu amor
Este corpo de menina virgem
Faz-me sonhar.
Perdoe-me,
Sem querer
Naquela tarde que chovia
Fiz de ti uma menina mulher.
Fiz esta injustiça por teus
Encantos
Sim... depois que realmente ficas nua,
Minhas mãos deslizam sobre seu corpo
Abaulado e vejo em teu ventre
O doce cansaço da vida.
Do livro Mundo Terra poemas Graf. Real. 1985.