bagaço
fica o rodeio
o filete de luz
que me faço
que me agrado
apagado o recado
fica o dente marcado
no lábio manchado
entre eu e o meio
brilho pra mim
canto pra mim
sorrio pra mim
espaço riscado
nariz revirado
recolho a tralha
do campo de batalha
assino no anonimato
mas um dia de fato
o que parece último ato
fim de feira
entre poesias amassadas
verbos e prosas passadas
dormita a vontade
de trancar a matrícula
fazer uma cena ridícula
apagar a última estrela
enfiar na bolsa a amizade
sentar e chorar a orfandade